Além
de representar um problema de saúde pública, o descarte inadequado dos resíduos
hospitalares relaciona atualmente também com problemas do âmbito social. No
Brasil, segundo os dados da pesquisa nacional de saneamento básico do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) em 2008, dos 5.507 municípios,
cerca de 50 % possuem lixão, onde os resíduos são expostos a céu aberto, muitas
vezes as margens de
corregos, sem qualquer tipo de tratamento, poluindo o solo, a água e o ar, com
muitos riscos à saúde da população. Quando o lixo é descartado de modo
inapropriado, dirigem-se para estes lixoes e aterros. Nesses locais trabalham
catadores que, infelizmente, vivem numa realidade onde o lixo é fonte de renda.
Os catadores encontram-se desprovidos de qualquer tipo de equipamento de
segurança individual, não possuem capacitação, nem seguem noções básicas de
higiene. Desta maneira, encontram-se expostos a seringas infectadas,
medicamentos fora do prazo de validade ou até mesmo material radioativo
proveniente de equipamentos de raio-X ou quimioterapia.
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